É o paralelismo entre Portugal e a Coreia
De Norte a Sul as forças políticas opostas fazem os seus teatrinhos para ganharem uns pontinhos no jogo do poder e nas máfias burocráticas associadas e o povão, perdão a piolheira que estique e não complique.
Em 1924 falava-se de guerra revolucionária e greve revolucionária como sinónimos, destruir para alcançar o poder, hoje temos a sua versão soft em Portugal com morte à bófia pela lapidação ou pelo petardo do estivador, uma morte simbólica ou virtual excepto se acontecer em estádio do sporting
e temos a versão hard com bomba atómica e tudo, ou nos pagam a conta da luz ou rebentamos com tudo
À greve de braços caídos no Alfeite do século XX, sucede a greve dos desempregados caídos no bairro do Alfeite, curiosamente netos e bisnetos e trinetos dos originais
Na coreia a greve é governamental, o norte fecha as zonas industriais conjuntas e ameaça o sul
Em Portugal o sul ameaça-se a si próprio e ao norte e o norte e o sul reagem contra si próprios
é de facto é ligeiramente mais paranóide que a coreia
logo nã samos coreanos
se calhar somos assírios quem tem ass tem sírios atrás
